Ao longe, no cimo de um monte rochoso, erguia-se o altaneiro castelo da rainha de copas – a líder do reino do País das Maravilhas.
Na sua sala particular, a rainha estava impaciente e andava descontrolada de um lado para o outro – estava naquela altura do mês...mas o problema dela agora era outro: era o dia de consultar o seu espelho mágico, de resto, como fazia todas as segundas-feiras do mês.
- Espelho meu, espelho meu, há alguma carta mais alta do que eu?
- Porra pá! Outra vez? Mas tu tens Alzheimer
- Eu não queria ser chata, mas é que podia ter havido mexidas na tabela durante a semana...
- Não…não houve. Já te disse várias vezes, que existem dezasseis cartas maiores do que tu, mas no que respeita à beleza, tu és a mais bela de todos os naipes.
A rainha estava deveras contentíssima. Sentou-se no seu trono e mandou chamar o seu mais fiel servo.
- Mandou chamar, sua alteza? – perguntou o gato que ri, aparece e desaparece.
- Sim, mandei. Manda reunir no salão principal todas as minhas enteadas e diz-lhes que estejam preparadas para a chegada do príncipe.
- Do príncipe, sua alteza?
- Sim, o príncipe Vesgo, do reino de Olhão.
O gato que ri, aparece e desaparece, depois de rir, desapareceu – apareceu depois no quarto de cada uma das princesas a dar a novidade.
(truz, truz, truz…pum, traz, paz,catrapuz...TROM!)
O príncipe bateu à porta do castelo. (Depois, tinha sido o gato, que caíra pelas escadas abaixo.)
O gato que ri, aparece e desaparece, depois de se recompor, abriu a porta ao príncipe.
- Príncipe Vesgo. É uma honra. Faça o favor de entrar.
- Obrigado, gatinhos.
No salão principal, a rainha esperava por ele sentada no seu trono. À sua volta, estavam todas as princesas.
- Bem-vindo ao meu reino, Vesgo, príncipe de Olhão – disse a rainha.
- Muito obrigado, vossas altezas reais – disse, fazendo a vénia de seguida.
- Aqui tem todas as minhas enteadas e como pode reparar, são todas muito belas – e apresentou-as. – Aqui, à minha direita, está a Cinderela; do meu lado esquerdo, está a Bela...
- E o Monstro?! – interrompeu o Vesgo, assustado.
- Não se preocupe. Estava com raiva e teve que ser abatido – continuou. – Ali, naquela cama, está a Bela Adormecida; aqui por cima, no tapete voador, é a Jasmin; naquele canto, dentro do aquário gigante, temos a Ariel – a pequena sereia; no outro canto, escondida por detrás do jarrão, a Pocahontas e finalmente, aqui ao meu colo, temos a Alice.
- Então e qual é o preço?
- É o mesmo que para os outros príncipes: cinquenta euros à hora!
- Hum…pode ser a Alice então…
- A Alice é a única que não pode ser, porque é menor de idade.
- Ora bolas! É que não estou a ver mais nenhuma que me agrade. A Pequena sereia até é jeitosa, mas estar a fazer amor com alguém e a cheirar a peixe, não me agrada muito!
- Bem...ainda falta outra, que está lá em cima de castigo e trancada no quarto, mas esta iria custar-lhe um pouco mais. Chama-se Branca de Neve.
- Quanto?
- Cem euros, por ser para si! Mas aviso-o desde já que ela é incorrigível e a mais pudica delas todas!
- Não faz mal, eu gosto que elas me dêem luta!
A rainha encaminhou o príncipe ao quarto. Quando lá chegou, bateu à porta e como ninguém respondeu, resolveu entrar. Mas da Branca de Neve, nem sinal. A janela estava aberta e ela tinha fugido. A rainha, gritando e esbracejando, mandou chamar os guardas e ordenou-lhes que a procurassem na floresta. Depois de a encontrarem, eles teriam de a matar e trazerem-lhe a cabeça da princesa.
A próxima parte já todos conhecemos: a Branca de Neve consegue escapar e fica perdida na floresta. Mais tarde, vai dar à casa dos sete anões e já cansada, adormece na cama deles. Eles chegam a casa e descobrem uma pessoa estranha deitada sobre as suas camas e mandam o Dunga ver de quem se trata.
- Vai lá Dunga – ordenou o Mestre.
Ele, um pouco a medo e degrau a degrau, lá subiu as escadas. Abriu a porta e espantado, reparou naquele corpo feminino prostrado sobre a sua cama. Os outros, mais espantados ficaram, ao vê-lo entrar no quarto e fechar a porta.
Branca de Neve dormia num sono profundo, quando sentiu algo estranho, despertou e assustada reparou que estava ali mais alguém junto de si na cama. Entre as suas pernas brancas e macias, uma cabeça com um enorme barrete, movia-se em brandas oscilações e se ela estava assustada e preparada para gritar, de repente, essa vontade desapareceu, dando lugar aos poucos a outra sensação. Branca, sentia-se agora completamente indefesa e rendida aquele prazer imenso que estava a sentir. O seu silêncio inicial dava lugar, agora, a pequenos gemidos e que aumentavam consoante a performance do pequeno anão entre as suas húmidas coxas. Sim, Branca de Neve estava completamente húmida. De repente, e ao sentir algo entrar dentro de si, ela soltou um sonoro grito – o que despertou a atenção dos outros anões – e como o anão ainda estava com a cabeça entre as suas pernas, ela achou aquilo muito estranho. (O espertalhão do Dunga, sabendo ter um pénis pequeno, mas um nariz de vinte centímetros, não tinha pensado duas vezes!)
Com o grito da Branca de Neve e os seus gemidos cada vez mais altos, os outros anões não perderam tempo e subiram as escadas em direcção ao quarto. Completamente admirados e extasiados com aquela visão, eles não se fizeram rogados e colocaram-se logo em fila, esperando, cada um, a sua vez.
Nessa tarde, Branca de Neve foi comida durante horas e horas e só parou, quando os anões se acabaram!
Acabada a relação e como nenhum deles fumava, ficaram ali um pouco a desfrutar do momento. Depois vestiram-se e desceram para a sala. Depois de se sentarem, deram lugar às apresentações.
- Eu sou a Branca de Neve.
- Branca de Neve? – perguntaram todos.
- Sim, Branca é o meu nome e Neve, porque sou pura.
-...
Fez-se um silêncio caricato na sala e Feliz resolveu desbloquear a situação.
- Agora és a Branca Imunda!
-...
Mais um grande silêncio sepulcral invadiu a sala.
- Atchim! – disse o Atchim.
- Continuas a ser pura e formosa – disse o Dengoso.
- És é parvo! – resmungou o zangado.
- Vamos mas é dormir – aconselhou o Soneca. – Toda a gente sabe que depois de uma boa maratona de sexo, deve-se dormir umas boas horitas para repor energias.
Todos adormeceram.
Passaram trinta minutos e Branca de Neve acordou – já tinha os anões novamente todos em cima dela.
Os meses passaram-se (nesta versão não há bruxas) e certa tarde, enquanto os anões estavam a trabalhar (trabalhavam no novo aeroporto da Ota), Branca de Neve resolveu dar um passeio pela floresta. Enquanto apanhava flores, pensava no quanto era uma rapariga feliz, pois todos os dias fazia sexo com sete homens diferentes e todos ao mesmo tempo!
Estava ela nos seus maravilhosos pensamentos, quando vê chegar, montado num enorme cavalo preto, um belo príncipe. Ao vê-la, o príncipe aproximou-se e abordou-a.
- Olá, minha jovem.
- Olá – disse Branca de Neve. – Mas que belo Cavalo! E o animal também não é mau! Vós, quem sois?
- Eu?...chamo-me Sá Leão e sou realizador de filmes pornograficos.
- E o que é isso?
Depois de ouvir a explicação, ela nem pensou duas vezes; subiu para o cavalo e por entre as arvores, desapareceu para nunca mais voltar.
Porque é que ela haveria de ir para a cama com vários homens de borla, se poderia fazê-lo noutro lado e ainda por cima, receber por isso?
Moral da Historia: Ama o proximo, mesmo que seja anão, mas não sejas apanhada!
"Eu era Branca de Neve, mas escorreguei...e caguei-me toda!
Na sua sala particular, a rainha estava impaciente e andava descontrolada de um lado para o outro – estava naquela altura do mês...mas o problema dela agora era outro: era o dia de consultar o seu espelho mágico, de resto, como fazia todas as segundas-feiras do mês.
- Espelho meu, espelho meu, há alguma carta mais alta do que eu?
- Porra pá! Outra vez? Mas tu tens Alzheimer
- Eu não queria ser chata, mas é que podia ter havido mexidas na tabela durante a semana...
- Não…não houve. Já te disse várias vezes, que existem dezasseis cartas maiores do que tu, mas no que respeita à beleza, tu és a mais bela de todos os naipes.
A rainha estava deveras contentíssima. Sentou-se no seu trono e mandou chamar o seu mais fiel servo.
- Mandou chamar, sua alteza? – perguntou o gato que ri, aparece e desaparece.
- Sim, mandei. Manda reunir no salão principal todas as minhas enteadas e diz-lhes que estejam preparadas para a chegada do príncipe.
- Do príncipe, sua alteza?
- Sim, o príncipe Vesgo, do reino de Olhão.
O gato que ri, aparece e desaparece, depois de rir, desapareceu – apareceu depois no quarto de cada uma das princesas a dar a novidade.
(truz, truz, truz…pum, traz, paz,catrapuz...TROM!)
O príncipe bateu à porta do castelo. (Depois, tinha sido o gato, que caíra pelas escadas abaixo.)
O gato que ri, aparece e desaparece, depois de se recompor, abriu a porta ao príncipe.
- Príncipe Vesgo. É uma honra. Faça o favor de entrar.
- Obrigado, gatinhos.
No salão principal, a rainha esperava por ele sentada no seu trono. À sua volta, estavam todas as princesas.
- Bem-vindo ao meu reino, Vesgo, príncipe de Olhão – disse a rainha.
- Muito obrigado, vossas altezas reais – disse, fazendo a vénia de seguida.
- Aqui tem todas as minhas enteadas e como pode reparar, são todas muito belas – e apresentou-as. – Aqui, à minha direita, está a Cinderela; do meu lado esquerdo, está a Bela...
- E o Monstro?! – interrompeu o Vesgo, assustado.
- Não se preocupe. Estava com raiva e teve que ser abatido – continuou. – Ali, naquela cama, está a Bela Adormecida; aqui por cima, no tapete voador, é a Jasmin; naquele canto, dentro do aquário gigante, temos a Ariel – a pequena sereia; no outro canto, escondida por detrás do jarrão, a Pocahontas e finalmente, aqui ao meu colo, temos a Alice.
- Então e qual é o preço?
- É o mesmo que para os outros príncipes: cinquenta euros à hora!
- Hum…pode ser a Alice então…
- A Alice é a única que não pode ser, porque é menor de idade.
- Ora bolas! É que não estou a ver mais nenhuma que me agrade. A Pequena sereia até é jeitosa, mas estar a fazer amor com alguém e a cheirar a peixe, não me agrada muito!
- Bem...ainda falta outra, que está lá em cima de castigo e trancada no quarto, mas esta iria custar-lhe um pouco mais. Chama-se Branca de Neve.
- Quanto?
- Cem euros, por ser para si! Mas aviso-o desde já que ela é incorrigível e a mais pudica delas todas!
- Não faz mal, eu gosto que elas me dêem luta!
A rainha encaminhou o príncipe ao quarto. Quando lá chegou, bateu à porta e como ninguém respondeu, resolveu entrar. Mas da Branca de Neve, nem sinal. A janela estava aberta e ela tinha fugido. A rainha, gritando e esbracejando, mandou chamar os guardas e ordenou-lhes que a procurassem na floresta. Depois de a encontrarem, eles teriam de a matar e trazerem-lhe a cabeça da princesa.
A próxima parte já todos conhecemos: a Branca de Neve consegue escapar e fica perdida na floresta. Mais tarde, vai dar à casa dos sete anões e já cansada, adormece na cama deles. Eles chegam a casa e descobrem uma pessoa estranha deitada sobre as suas camas e mandam o Dunga ver de quem se trata.
- Vai lá Dunga – ordenou o Mestre.
Ele, um pouco a medo e degrau a degrau, lá subiu as escadas. Abriu a porta e espantado, reparou naquele corpo feminino prostrado sobre a sua cama. Os outros, mais espantados ficaram, ao vê-lo entrar no quarto e fechar a porta.
Branca de Neve dormia num sono profundo, quando sentiu algo estranho, despertou e assustada reparou que estava ali mais alguém junto de si na cama. Entre as suas pernas brancas e macias, uma cabeça com um enorme barrete, movia-se em brandas oscilações e se ela estava assustada e preparada para gritar, de repente, essa vontade desapareceu, dando lugar aos poucos a outra sensação. Branca, sentia-se agora completamente indefesa e rendida aquele prazer imenso que estava a sentir. O seu silêncio inicial dava lugar, agora, a pequenos gemidos e que aumentavam consoante a performance do pequeno anão entre as suas húmidas coxas. Sim, Branca de Neve estava completamente húmida. De repente, e ao sentir algo entrar dentro de si, ela soltou um sonoro grito – o que despertou a atenção dos outros anões – e como o anão ainda estava com a cabeça entre as suas pernas, ela achou aquilo muito estranho. (O espertalhão do Dunga, sabendo ter um pénis pequeno, mas um nariz de vinte centímetros, não tinha pensado duas vezes!)
Com o grito da Branca de Neve e os seus gemidos cada vez mais altos, os outros anões não perderam tempo e subiram as escadas em direcção ao quarto. Completamente admirados e extasiados com aquela visão, eles não se fizeram rogados e colocaram-se logo em fila, esperando, cada um, a sua vez.
Nessa tarde, Branca de Neve foi comida durante horas e horas e só parou, quando os anões se acabaram!
Acabada a relação e como nenhum deles fumava, ficaram ali um pouco a desfrutar do momento. Depois vestiram-se e desceram para a sala. Depois de se sentarem, deram lugar às apresentações.
- Eu sou a Branca de Neve.
- Branca de Neve? – perguntaram todos.
- Sim, Branca é o meu nome e Neve, porque sou pura.
-...
Fez-se um silêncio caricato na sala e Feliz resolveu desbloquear a situação.
- Agora és a Branca Imunda!
-...
Mais um grande silêncio sepulcral invadiu a sala.
- Atchim! – disse o Atchim.
- Continuas a ser pura e formosa – disse o Dengoso.
- És é parvo! – resmungou o zangado.
- Vamos mas é dormir – aconselhou o Soneca. – Toda a gente sabe que depois de uma boa maratona de sexo, deve-se dormir umas boas horitas para repor energias.
Todos adormeceram.
Passaram trinta minutos e Branca de Neve acordou – já tinha os anões novamente todos em cima dela.
Os meses passaram-se (nesta versão não há bruxas) e certa tarde, enquanto os anões estavam a trabalhar (trabalhavam no novo aeroporto da Ota), Branca de Neve resolveu dar um passeio pela floresta. Enquanto apanhava flores, pensava no quanto era uma rapariga feliz, pois todos os dias fazia sexo com sete homens diferentes e todos ao mesmo tempo!
Estava ela nos seus maravilhosos pensamentos, quando vê chegar, montado num enorme cavalo preto, um belo príncipe. Ao vê-la, o príncipe aproximou-se e abordou-a.
- Olá, minha jovem.
- Olá – disse Branca de Neve. – Mas que belo Cavalo! E o animal também não é mau! Vós, quem sois?
- Eu?...chamo-me Sá Leão e sou realizador de filmes pornograficos.
- E o que é isso?
Depois de ouvir a explicação, ela nem pensou duas vezes; subiu para o cavalo e por entre as arvores, desapareceu para nunca mais voltar.
Porque é que ela haveria de ir para a cama com vários homens de borla, se poderia fazê-lo noutro lado e ainda por cima, receber por isso?
Moral da Historia: Ama o proximo, mesmo que seja anão, mas não sejas apanhada!
"Eu era Branca de Neve, mas escorreguei...e caguei-me toda!