José John Cornudo era um homem simples e trabalhador. Tinha uma carpintaria, negocio criado por ele e negocio esse, que ele tinha esperança, vir a permanecer na família durante muitas gerações e quem sabe até expandir-se, tipo franshising.
Um dia, o seu vizinho, Judas Mike Traidor, foi falar com ele para lhe propor um negócio.
- José tenho andado aqui a pensar num bom negócio para nós os dois.
- Hum, e que negocio é esse? – perguntou José com um ar desconfiado.
- Sabes – disse Judas Mike –, há ali ao fundo da rua uma casa de meninas. Já ouviste falar?
- Sim, sei do que se trata... - disfarçou José.
- Pois bem – explicou Mike –, ia-mos até lá e propúnhamos um negócio às gajas. Em troca de 5% do lucro de cada noite de trabalho e durante um ano, prometíamos-lhes umas mobílias de quarto e de sala, que tu farias depois na tua carpintaria. Levava-mos para lá mais uma ou duas leprosas e era dinheiro em caixa. Era garantido!
- Ãnh?!!! E o que é que eu ganho com isso?
- Ora meu caro, eu sei perfeitamente o que se passa na tua casa! O negócio vai mal, a tua Maria engravidou de outro e segundo sei, nunca lhe viste o pito, e o teu filho Jesus não quer trabalhar...queres que continue?
José parou um pouco para pensar. Se tudo aquilo era verdade, também era verdade que não ia ganhar muito no negócio. Mobilar um quarto dá trabalho e custa dinheiro e o retorno do investimento viria a curto/médio prazo mas, e o seu vizinho, o que é que ele ia gastar no meio disto tudo?
- Então, eu dirijo o negócio! E mais: quando for para dar uma "cambalhota", tu ficas sempre com as melhores. E é lógico que as nossas mulheres nunca saberão de nada – e completou – Áh! E não te esqueças que fui eu que tive a ideia!
José pediu um tempo para pensar.
Passaram-se semanas e o negócio ia de mal a pior. Depois de muito pensar e reflectir, ele acabou mesmo por aceitar o negócio com Judas Mike. Foram falar com as senhoras prostitusas e estas, aceitaram de imediato os termos do tratado.
Passaram-se meses e tudo parecia correr de vento em popa; José fazia o mesmo de sempre, ou seja, trabalhava de manhã à noite e Judas, também de manhã à noite, passava os dias em casa das pêgas.
Mas certo dia, José viu a sua já pouca sorte, ficar ainda pior. Judas, com o cofre cheio, meteu o dinheiro todo para uma mochila (naquele tempo já haviam mochilas), foi a casa do seu sócio e chibou-se à mulher deste. Depois traiu o amigo com a mesma, e antes de se fazer à estrada e com os bolsos cheios, ainda aconselhou o seu filho Judas Jr. que a traição era o melhor caminho para vencer na vida e aconselhou-o, também ele, a trair o seu amigo Jesus (filho do José John). E ainda, que mais tarde, devia pensar seriamente em criar uma religião nova, que o cristianismo estava a passar de moda. «Podias chamar-lhe tipo, sei lá, Judaísmo, por exemplo!», disse Judas Sénior.
José, ao tomar conhecimento do ocorrido, correu para casa e foi pedir satisfações à mulher.
- Sua grande cabra! Sua mamífera leiteira! Como é que foste capaz de me trair?
- Grande cabra?! E tu és um cabrão!
- É pá! Também não é preciso ofender! Pronto, eu sei que tu também tens razão, mas sabes como é que é?!
- O que é que queres dizer com isso?
- Então, sabes que vivemos numa época em que a mulher é abaixo de cão e há um decreto-lei que nos dá, a nós homens, o direito de apedrejarmos a nossa mulher até à morte em caso de traição...portanto...
Depois de apedrejar a Virgem Maria (hum...ex-virgem) até à morte, José resolveu ir pedir explicações a outro, que ele julgava ser, também responsável pelo estado em que se encontrava a sua vida: seu filho Jesus.
- Jesus, acabei de matar a tua mãe!
- O quê! Como?
- Com pedras!
- E onde é que arranjaste as pedras?
- Eram da calçada.
- Qual calçada?
- Épa! Da nossa calçada!
- Mataste a minha mãe com pedras da calçada? Porquê?
- Porque me traiu.
- Ok, é justo.
- E a seguir serás tu se não tratares de começar a trabalhar, é que não fazes a ponta de um corno! E podes começar por levar as ovelhas a pastar, já que não percebes nada de carpintaria.
- Não posso, agora é-me impossível. Estou a estudar o discurso para logo à noite dizer aos fiéis.
- Porra, grande ranhoso! Comodista do caraças, pá!
- Isso é blasfémia meu pai.
- Fonix, pá! vai chamar pai a outro! Já te disse várias vezes que não sou teu pai. A tua mãe pôs-me os cornos com o todo poderoso lá de cima.
- E como podes ter a certeza disso?
- Então, se eu nunca lhe vi a krika, caraças! Não sei se tem muita, se tem pouca cabeleira. Ou se é atravessada, como a das chinesas!
- Desculpa, mas vou-me embora, não dá para manter uma conversa culta e civilizada contigo!
- És um grande calão, é o que tu és! Um gajo o dia todo a trabalhar e tu aí pelos cantos, a coçares os tomates!
- Não meu pai. Trabalho o dia todo espalhando a palavra de Deus Nosso Senhor.
- Espalhas é a paneleirice, com tantos gajos atrás de ti!
- São fiéis meu pai.
- Não, são paneleiros! Mas deixa estar, que mais tarde ou mais cedo, algum te há-de lixar! Algum Judas!
- Pai...
- O que foi agora?
- Eu sou Judeu?
- Claro que és! Porquê a pergunta?
- Então, porque é que tenho um nome Mexicano?...
Conclusão: Jesus acabou traído e crucificado numa cruz. Judas e seus discípulos, também não tiveram um futuro muito risonho (devido a um tal gajo de bigodinho, de braço esticado e a cuspir "gafanhotos": "Eins, zwei, drei...").
Moral da Historia: Devemos sempre ouvir os conselhos dos nossos pais.
Um dia, o seu vizinho, Judas Mike Traidor, foi falar com ele para lhe propor um negócio.
- José tenho andado aqui a pensar num bom negócio para nós os dois.
- Hum, e que negocio é esse? – perguntou José com um ar desconfiado.
- Sabes – disse Judas Mike –, há ali ao fundo da rua uma casa de meninas. Já ouviste falar?
- Sim, sei do que se trata... - disfarçou José.
- Pois bem – explicou Mike –, ia-mos até lá e propúnhamos um negócio às gajas. Em troca de 5% do lucro de cada noite de trabalho e durante um ano, prometíamos-lhes umas mobílias de quarto e de sala, que tu farias depois na tua carpintaria. Levava-mos para lá mais uma ou duas leprosas e era dinheiro em caixa. Era garantido!
- Ãnh?!!! E o que é que eu ganho com isso?
- Ora meu caro, eu sei perfeitamente o que se passa na tua casa! O negócio vai mal, a tua Maria engravidou de outro e segundo sei, nunca lhe viste o pito, e o teu filho Jesus não quer trabalhar...queres que continue?
José parou um pouco para pensar. Se tudo aquilo era verdade, também era verdade que não ia ganhar muito no negócio. Mobilar um quarto dá trabalho e custa dinheiro e o retorno do investimento viria a curto/médio prazo mas, e o seu vizinho, o que é que ele ia gastar no meio disto tudo?
- Então, eu dirijo o negócio! E mais: quando for para dar uma "cambalhota", tu ficas sempre com as melhores. E é lógico que as nossas mulheres nunca saberão de nada – e completou – Áh! E não te esqueças que fui eu que tive a ideia!
José pediu um tempo para pensar.
Passaram-se semanas e o negócio ia de mal a pior. Depois de muito pensar e reflectir, ele acabou mesmo por aceitar o negócio com Judas Mike. Foram falar com as senhoras prostitusas e estas, aceitaram de imediato os termos do tratado.
Passaram-se meses e tudo parecia correr de vento em popa; José fazia o mesmo de sempre, ou seja, trabalhava de manhã à noite e Judas, também de manhã à noite, passava os dias em casa das pêgas.
Mas certo dia, José viu a sua já pouca sorte, ficar ainda pior. Judas, com o cofre cheio, meteu o dinheiro todo para uma mochila (naquele tempo já haviam mochilas), foi a casa do seu sócio e chibou-se à mulher deste. Depois traiu o amigo com a mesma, e antes de se fazer à estrada e com os bolsos cheios, ainda aconselhou o seu filho Judas Jr. que a traição era o melhor caminho para vencer na vida e aconselhou-o, também ele, a trair o seu amigo Jesus (filho do José John). E ainda, que mais tarde, devia pensar seriamente em criar uma religião nova, que o cristianismo estava a passar de moda. «Podias chamar-lhe tipo, sei lá, Judaísmo, por exemplo!», disse Judas Sénior.
José, ao tomar conhecimento do ocorrido, correu para casa e foi pedir satisfações à mulher.
- Sua grande cabra! Sua mamífera leiteira! Como é que foste capaz de me trair?
- Grande cabra?! E tu és um cabrão!
- É pá! Também não é preciso ofender! Pronto, eu sei que tu também tens razão, mas sabes como é que é?!
- O que é que queres dizer com isso?
- Então, sabes que vivemos numa época em que a mulher é abaixo de cão e há um decreto-lei que nos dá, a nós homens, o direito de apedrejarmos a nossa mulher até à morte em caso de traição...portanto...
Depois de apedrejar a Virgem Maria (hum...ex-virgem) até à morte, José resolveu ir pedir explicações a outro, que ele julgava ser, também responsável pelo estado em que se encontrava a sua vida: seu filho Jesus.
- Jesus, acabei de matar a tua mãe!
- O quê! Como?
- Com pedras!
- E onde é que arranjaste as pedras?
- Eram da calçada.
- Qual calçada?
- Épa! Da nossa calçada!
- Mataste a minha mãe com pedras da calçada? Porquê?
- Porque me traiu.
- Ok, é justo.
- E a seguir serás tu se não tratares de começar a trabalhar, é que não fazes a ponta de um corno! E podes começar por levar as ovelhas a pastar, já que não percebes nada de carpintaria.
- Não posso, agora é-me impossível. Estou a estudar o discurso para logo à noite dizer aos fiéis.
- Porra, grande ranhoso! Comodista do caraças, pá!
- Isso é blasfémia meu pai.
- Fonix, pá! vai chamar pai a outro! Já te disse várias vezes que não sou teu pai. A tua mãe pôs-me os cornos com o todo poderoso lá de cima.
- E como podes ter a certeza disso?
- Então, se eu nunca lhe vi a krika, caraças! Não sei se tem muita, se tem pouca cabeleira. Ou se é atravessada, como a das chinesas!
- Desculpa, mas vou-me embora, não dá para manter uma conversa culta e civilizada contigo!
- És um grande calão, é o que tu és! Um gajo o dia todo a trabalhar e tu aí pelos cantos, a coçares os tomates!
- Não meu pai. Trabalho o dia todo espalhando a palavra de Deus Nosso Senhor.
- Espalhas é a paneleirice, com tantos gajos atrás de ti!
- São fiéis meu pai.
- Não, são paneleiros! Mas deixa estar, que mais tarde ou mais cedo, algum te há-de lixar! Algum Judas!
- Pai...
- O que foi agora?
- Eu sou Judeu?
- Claro que és! Porquê a pergunta?
- Então, porque é que tenho um nome Mexicano?...
Conclusão: Jesus acabou traído e crucificado numa cruz. Judas e seus discípulos, também não tiveram um futuro muito risonho (devido a um tal gajo de bigodinho, de braço esticado e a cuspir "gafanhotos": "Eins, zwei, drei...").
Moral da Historia: Devemos sempre ouvir os conselhos dos nossos pais.