João Grande era um homem com sorte. Não era grande só de nome – tudo nele era grande. Na aldeia onde vivia, era provavelmente a pessoa mais conhecida. Deve-se dizer, que ele era uma pessoa simples, alegre e bem-disposta, mas acima de tudo e o que interessa mais para a nossa história, é que ele era o garanhão da aldeia; com o seu enorme e grandioso pénis, trazia felicidade a todas as senhoras da dita aldeia e mesmo das redondezas. Como ele se orgulhava do seu membro pendular!
Numa certa manhã, João acordou e dirigiu-se à casa de banho. Estava de boxers, e parou frente ao espelho. Olhou-se e admirou-se de alto a baixo – de resto – como fazia todas as manhãs e reparou em algo estranho: não havia volume nas suas "partes baixas"! Um pouco a medo, afastou os boxers com a mão e qual não foi o seu espanto, ao reparar que o seu "mais que tudo" não estava no sítio. Não reagiu de imediato. Pensou por momentos e olhou de seguida para o lado, para a sua cama. Deitada no seu leito, uma bela mulher se aninhava naqueles belos lençóis de cetim.
Ele se dirigiu a ela.
- Acorda! Ouviste? Vá, toca a acordar!
Ela, aos poucos, começou a abrir os olhos.
- O que é que se passa? – perguntou.
- O que se passa? O que se passa é que tu és uma gulosa!
- Desculpa?
- Sim, és uma gulosa! O que fizeste ao meu pénis? À minha salsicha?
- Mas o que dizes?
- Pensavas que eu não reparava, não é?!
- Reparavas em quê?
- Nesta nódoa de mostarda. Aqui, vês? No canto dos boxers. Estas a ver aqui, sua gulosa?
- Seu idiota, o que dizes?
- Digo que comeste e engoliste a minha salsicha, como que, de um cachorro quente se tratasse! Sua cabra faminta!
Maria, estava um pouco perplexa e sem saber o que fazer.
- Ainda deves estar bêbado, seu cabrão! Ontem à noite vi-o, sim, tive com ele, mas só o provei, não o comi! Cá para mim, deve ter fugido e tirado umas férias de tão cansado que deve estar, de tanto exercício! Entra e sai, sai e entra. Ou pensas que eu não sei? – João fez um ar de inocente, como se não fizesse a mínima ideia do que ela estava a falar. – Sim, eu sei que não sou a única. Sei perfeitamente bem que enfias-te em tudo o que é buraco!
- Hum! Acho isto tudo muito estranho! – desconversou João – Ele adorava toda esta adrenalina sexual. Não se iria embora assim!
- Pois. Mas a ficares aqui parado a lamentares-te, não resolves nada!
- Bem, és capaz de ter razão!
- E agora? – perguntou Maria.
- Agora vou procura-lo!
João saiu de casa e tomou a direcção da rua principal, rua essa, que era paralela à sua. Virou à direita e seguiu a direcção norte – a direcção da esquadra da polícia.
Esta aldeia, não tinha mais que mil habitantes. Tinha um centro histórico e todas as ruas lá iam dar. A atravessar o centro histórico – a rua principal – tinha de um lado, o posto da polícia e do outro, uma ponte que atravessava o rio da aldeia (o rio Remeloso, que dava o nome à aldeia: Remelosa de Cima – a Remelosa de baixo, já não existia...tinha ficado submersa pelo rio).
João Grande entrou na esquadra e dirigiu-se ao polícia de serviço.
- Queria apresentar uma queixa, se faz favor!
- Sim senhor. Então que tipo de queixa deseja apresentar? – perguntou o Inspector de serviço.
- Desapareceu o meu pénis!
- O seu pénis, homem?! Mas que raio! Mas quem é que neste mundo perde um pénis?
- Ele foi-se embora, senhor inspector. Sinto que, por estar farto e cansado de mim!
- Ora essa! Um pénis não é nenhum palhaço de circo, homem! Ele gosta muito da sua privacidade, e se desapareceu, então é porque alguém o levou!
- Sim, deve ter razão. Vou ter de começar a procura-lo, mas…e a ocorrência? Dá para registar a ocorrência, senhor inspector?
- Mas que pergunta, rapaz! Com que cara ficaria eu, ao emitir um desaparecimento de um pénis?
- Mas é um pénis grande, senhor inspector! E bem conhecido entre as senhoras da aldeia – até a sua mulher o conhece bem!
- A minha Maria Rita? Hum...bem...está bem. Vamos lá pôr isso então a circular. Mas se não se importa, continue a procurar, está bem?
- Sim, claro! Olhe, tome inspector, guarde aí esta fotografia do meu pénis. Assim haverá mais possibilidades de sucesso.
O agente serôndio olhou para a foto e pensou: «hum...esta cara não me é estranha!»
João saiu do posto e seguiu a direcção do centro. O raio de acção do seu pénis era muito curto e a aldeia era muito pequena - «pequena demais para esconder tão monstruoso pénis» - pensaria ele.
Decidido, começou a percorrer todos os sítios, todos os cantos, todas as ruas, todas as casas e todos os bordeis da aldeia. O tempo foi-se passando e nada. Já era quase noite e ele começava a desesperar. Mas faltava ainda ver um sítio: o rio Remeloso.
Chegou junto do rio, já deviam ser umas dezoito horas. Parou sobre a ponte e desejou morrer; o que seria dele sem o seu precioso pénis?
- Mas, onde é que estará aquele gajo, pá? – pensava em voz alta, João Grande, debruçado sobre a ponte. – Quando te encontrar, vais ver. Punhetas nunca mais! Gostavas, não gostavas?! Pois esquece!
Começou a caminhar sobre a ponte e atravessou o rio. Ao chegar ao outro lado, parou e algo chamou-lhe a atenção no meio do areal. Qual não foi a sua admiração, ao ver, deitado sobre a areia, ali descansado como se não fosse nada com ele, o seu pénis. Ali estava, tal personagem, deitado sobre uma toalha e apanhando banhos de sol.
João descalçou-se e seguiu a direcção da praia.
- Ali está ele, o sacana!
Aproximou-se.
- Importas-te de me explicar o que fazes aqui?!
- Não percebi, importa-se de repetir!
- O quê?! Estás a brincar comigo!
João olhou-o nos olhos, baixou as calças e exclamou:
- Olha, vês?! NADA!!! Devia ter aqui alguma coisa, não achas? Talvez um pénis como tu! – ironizou.
- Desculpe. Penso vivermos numa democracia e portanto, haver direito de escolha.
- E eu não te dei sempre a escolher? E já te esqueceste de todas as vaginas de qualidade que eu escolhi para ti!
O pénis baixou ligeiramente a cabeça e por momentos, ficou pensativo. Aos poucos, começou a perceber que estava errado e que não devia ter fugido.
- Ok. Não devia ter fugido. Mas foi a Luciana! Percebes?! Não fui eu, foi ela! – acabou por confessar o pénis e iniciando-se num pranto logo de seguida.
- Calma, também não é preciso chorar. Mas, a Luciana? A Luciana Abreu?
- Não, a Luciana! A vagina da Maria. Aquela cabra desencaminhou-me. O que podia eu fazer?!
- E onde é que ela está?
- Quem? A vagina da Maria?
- Sim.
- A gaja fugiu!
- És mesmo estúpido! Um verdadeiro mentecapto! E o preservativo, para que serve?
- Não sei!
- Para te esconderes, idiota!
- Então porque é que não o puseste?
- Ora, se bem me lembro e apesar de estar bêbado, tu disseste que não querias! Foi um conselho que sempre te dei - usarmos um disfarce, para não termos a tentação de nos apaixonarmos. No teu caso, o preservativo. No meu caso, outro truque qualquer. Depois temos os sacos de plástico, mas isso é outra história.
Realmente, o pénis acabou por perceber o quanto estava errado no meio daquela historia toda e o quanto tinha sido incorrecto para com João.
- Bem...eu não fui totalmente sincero.
- Então?! Diz lá, o que há mais!
- Sabes, ontem à noite, depois de murchar, adormeci e quando acordei, já estava aqui neste rio.
- O quê? Não percebo. Explica lá isso melhor.
- Bem, é que, na verdade, acho que a Luciana não teve nada a ver com isto. Eu é que achei que uma história de amor, com uma fuga no fim, era mais original. Sou um romântico, o que é que queres! – e continuou – E depois, como acordei aqui neste sítio paradisíaco e estava um calor do caraças, nem pensei duas vezes - acabei por tirar uma folga e ficar aqui a dar uns mergulhos...e a ganhar uma corzita também...
- Ouve pá! Sinceramente nem sei o que te dizer!
- Mas, chefe, não foi de propósito! Mas olha, repare aqui neste corte. Aqui em baixo, mesmo na base - foi rente mesmo! Não vês?
João inclinou-se e observou o corte. Sim, o seu pénis estava a falar a verdade. Tinha havido mão criminosa no meio disto tudo.
- A prostituta da Maria! Isto é um corte certinho. Mesmo rente, pela base e parece ter sido feito com um objecto altamente cortante, superiormente afiado! Afinal, a "passarinha"* dela, estava inocente!
Conclusão: João voltou a ter o seu pénis, mas resolveu deixar de ser playboy. Tornou-se num homem íntegro, fiel e principalmente, homem de uma só mulher.
Moral da História: Nunca enganes uma mulher! Ela vai descobrir! E não adianta esconderes-te…ela vai perseguir-te e encontrar-te! E se não tiveres cuidado e não te portares bem, ela corta-to rente!
*Passarinha: um, entre muito sinónimos de vagina, altamente sensuais, que me dariam um prazer enorme incluir neste conto, mas infelizmente, só um pode atingir o estrelato!
(Baseado num conto de Nikolai Gogol – “O Nariz”)
Numa certa manhã, João acordou e dirigiu-se à casa de banho. Estava de boxers, e parou frente ao espelho. Olhou-se e admirou-se de alto a baixo – de resto – como fazia todas as manhãs e reparou em algo estranho: não havia volume nas suas "partes baixas"! Um pouco a medo, afastou os boxers com a mão e qual não foi o seu espanto, ao reparar que o seu "mais que tudo" não estava no sítio. Não reagiu de imediato. Pensou por momentos e olhou de seguida para o lado, para a sua cama. Deitada no seu leito, uma bela mulher se aninhava naqueles belos lençóis de cetim.
Ele se dirigiu a ela.
- Acorda! Ouviste? Vá, toca a acordar!
Ela, aos poucos, começou a abrir os olhos.
- O que é que se passa? – perguntou.
- O que se passa? O que se passa é que tu és uma gulosa!
- Desculpa?
- Sim, és uma gulosa! O que fizeste ao meu pénis? À minha salsicha?
- Mas o que dizes?
- Pensavas que eu não reparava, não é?!
- Reparavas em quê?
- Nesta nódoa de mostarda. Aqui, vês? No canto dos boxers. Estas a ver aqui, sua gulosa?
- Seu idiota, o que dizes?
- Digo que comeste e engoliste a minha salsicha, como que, de um cachorro quente se tratasse! Sua cabra faminta!
Maria, estava um pouco perplexa e sem saber o que fazer.
- Ainda deves estar bêbado, seu cabrão! Ontem à noite vi-o, sim, tive com ele, mas só o provei, não o comi! Cá para mim, deve ter fugido e tirado umas férias de tão cansado que deve estar, de tanto exercício! Entra e sai, sai e entra. Ou pensas que eu não sei? – João fez um ar de inocente, como se não fizesse a mínima ideia do que ela estava a falar. – Sim, eu sei que não sou a única. Sei perfeitamente bem que enfias-te em tudo o que é buraco!
- Hum! Acho isto tudo muito estranho! – desconversou João – Ele adorava toda esta adrenalina sexual. Não se iria embora assim!
- Pois. Mas a ficares aqui parado a lamentares-te, não resolves nada!
- Bem, és capaz de ter razão!
- E agora? – perguntou Maria.
- Agora vou procura-lo!
João saiu de casa e tomou a direcção da rua principal, rua essa, que era paralela à sua. Virou à direita e seguiu a direcção norte – a direcção da esquadra da polícia.
Esta aldeia, não tinha mais que mil habitantes. Tinha um centro histórico e todas as ruas lá iam dar. A atravessar o centro histórico – a rua principal – tinha de um lado, o posto da polícia e do outro, uma ponte que atravessava o rio da aldeia (o rio Remeloso, que dava o nome à aldeia: Remelosa de Cima – a Remelosa de baixo, já não existia...tinha ficado submersa pelo rio).
João Grande entrou na esquadra e dirigiu-se ao polícia de serviço.
- Queria apresentar uma queixa, se faz favor!
- Sim senhor. Então que tipo de queixa deseja apresentar? – perguntou o Inspector de serviço.
- Desapareceu o meu pénis!
- O seu pénis, homem?! Mas que raio! Mas quem é que neste mundo perde um pénis?
- Ele foi-se embora, senhor inspector. Sinto que, por estar farto e cansado de mim!
- Ora essa! Um pénis não é nenhum palhaço de circo, homem! Ele gosta muito da sua privacidade, e se desapareceu, então é porque alguém o levou!
- Sim, deve ter razão. Vou ter de começar a procura-lo, mas…e a ocorrência? Dá para registar a ocorrência, senhor inspector?
- Mas que pergunta, rapaz! Com que cara ficaria eu, ao emitir um desaparecimento de um pénis?
- Mas é um pénis grande, senhor inspector! E bem conhecido entre as senhoras da aldeia – até a sua mulher o conhece bem!
- A minha Maria Rita? Hum...bem...está bem. Vamos lá pôr isso então a circular. Mas se não se importa, continue a procurar, está bem?
- Sim, claro! Olhe, tome inspector, guarde aí esta fotografia do meu pénis. Assim haverá mais possibilidades de sucesso.
O agente serôndio olhou para a foto e pensou: «hum...esta cara não me é estranha!»
João saiu do posto e seguiu a direcção do centro. O raio de acção do seu pénis era muito curto e a aldeia era muito pequena - «pequena demais para esconder tão monstruoso pénis» - pensaria ele.
Decidido, começou a percorrer todos os sítios, todos os cantos, todas as ruas, todas as casas e todos os bordeis da aldeia. O tempo foi-se passando e nada. Já era quase noite e ele começava a desesperar. Mas faltava ainda ver um sítio: o rio Remeloso.
Chegou junto do rio, já deviam ser umas dezoito horas. Parou sobre a ponte e desejou morrer; o que seria dele sem o seu precioso pénis?
- Mas, onde é que estará aquele gajo, pá? – pensava em voz alta, João Grande, debruçado sobre a ponte. – Quando te encontrar, vais ver. Punhetas nunca mais! Gostavas, não gostavas?! Pois esquece!
Começou a caminhar sobre a ponte e atravessou o rio. Ao chegar ao outro lado, parou e algo chamou-lhe a atenção no meio do areal. Qual não foi a sua admiração, ao ver, deitado sobre a areia, ali descansado como se não fosse nada com ele, o seu pénis. Ali estava, tal personagem, deitado sobre uma toalha e apanhando banhos de sol.
João descalçou-se e seguiu a direcção da praia.
- Ali está ele, o sacana!
Aproximou-se.
- Importas-te de me explicar o que fazes aqui?!
- Não percebi, importa-se de repetir!
- O quê?! Estás a brincar comigo!
João olhou-o nos olhos, baixou as calças e exclamou:
- Olha, vês?! NADA!!! Devia ter aqui alguma coisa, não achas? Talvez um pénis como tu! – ironizou.
- Desculpe. Penso vivermos numa democracia e portanto, haver direito de escolha.
- E eu não te dei sempre a escolher? E já te esqueceste de todas as vaginas de qualidade que eu escolhi para ti!
O pénis baixou ligeiramente a cabeça e por momentos, ficou pensativo. Aos poucos, começou a perceber que estava errado e que não devia ter fugido.
- Ok. Não devia ter fugido. Mas foi a Luciana! Percebes?! Não fui eu, foi ela! – acabou por confessar o pénis e iniciando-se num pranto logo de seguida.
- Calma, também não é preciso chorar. Mas, a Luciana? A Luciana Abreu?
- Não, a Luciana! A vagina da Maria. Aquela cabra desencaminhou-me. O que podia eu fazer?!
- E onde é que ela está?
- Quem? A vagina da Maria?
- Sim.
- A gaja fugiu!
- És mesmo estúpido! Um verdadeiro mentecapto! E o preservativo, para que serve?
- Não sei!
- Para te esconderes, idiota!
- Então porque é que não o puseste?
- Ora, se bem me lembro e apesar de estar bêbado, tu disseste que não querias! Foi um conselho que sempre te dei - usarmos um disfarce, para não termos a tentação de nos apaixonarmos. No teu caso, o preservativo. No meu caso, outro truque qualquer. Depois temos os sacos de plástico, mas isso é outra história.
Realmente, o pénis acabou por perceber o quanto estava errado no meio daquela historia toda e o quanto tinha sido incorrecto para com João.
- Bem...eu não fui totalmente sincero.
- Então?! Diz lá, o que há mais!
- Sabes, ontem à noite, depois de murchar, adormeci e quando acordei, já estava aqui neste rio.
- O quê? Não percebo. Explica lá isso melhor.
- Bem, é que, na verdade, acho que a Luciana não teve nada a ver com isto. Eu é que achei que uma história de amor, com uma fuga no fim, era mais original. Sou um romântico, o que é que queres! – e continuou – E depois, como acordei aqui neste sítio paradisíaco e estava um calor do caraças, nem pensei duas vezes - acabei por tirar uma folga e ficar aqui a dar uns mergulhos...e a ganhar uma corzita também...
- Ouve pá! Sinceramente nem sei o que te dizer!
- Mas, chefe, não foi de propósito! Mas olha, repare aqui neste corte. Aqui em baixo, mesmo na base - foi rente mesmo! Não vês?
João inclinou-se e observou o corte. Sim, o seu pénis estava a falar a verdade. Tinha havido mão criminosa no meio disto tudo.
- A prostituta da Maria! Isto é um corte certinho. Mesmo rente, pela base e parece ter sido feito com um objecto altamente cortante, superiormente afiado! Afinal, a "passarinha"* dela, estava inocente!
Conclusão: João voltou a ter o seu pénis, mas resolveu deixar de ser playboy. Tornou-se num homem íntegro, fiel e principalmente, homem de uma só mulher.
Moral da História: Nunca enganes uma mulher! Ela vai descobrir! E não adianta esconderes-te…ela vai perseguir-te e encontrar-te! E se não tiveres cuidado e não te portares bem, ela corta-to rente!
*Passarinha: um, entre muito sinónimos de vagina, altamente sensuais, que me dariam um prazer enorme incluir neste conto, mas infelizmente, só um pode atingir o estrelato!
(Baseado num conto de Nikolai Gogol – “O Nariz”)