OS NOVOS ENCARTADOS
Se há coisa que me faz confusão é o que se passa a nível dos condutores em Portugal, ou seja, das pessoas que têm em seu poder um documento que atesta as suas capacidades e aptidões para conduzir – tendo em conta que todas possuem tal documento!
Não estou a falar daqueles que possuem a carta de condução há mais de 20 ou 30 anos, refiro-me sim, a todos os outros cidadãos com a "licença de condução" a cheirar a fresco - aqueles que só conduzem, vá lá, de há alguns anos para cá!
Isto, para afirmar aqui publicamente, que considero todas estas pessoas sobredotadas, super inteligentes, com QI’s transcendentes, e de uma esperteza e destreza fora do normal!
Porque as considero assim?
Não sei se os exames de código são da responsabilidade da DGV, do IMTT, ou dos CTT, pouco importa, mas imagino que quem fabrica as perguntas deve ter estabelecido previamente que um condutor hoje em dia deve perceber mais sobre regras de trânsito do que o Bill Gates sobre computadores!
Há muitas perguntas para as quais não basta ter uma solução, e assim…tem duas. Mas uma…está mais certa do que a outra!
É mais ou menos isto:
- Num cruzamento sem sinalização, eu chego primeiro num carro preto. De frente vem um amarelo. Do lado esquerdo aparece um azul. E do lado direito chega uma girafa. Quem tem prioridade?
A - O carro amarelo.
B - O carro azul.
C - A girafa.
D - Eu.
O que é que respondiam?
É a girafa claro! Alguém se ia atravessar à frente de uma girafa!
Bem, no meu tempo as coisas eram bem mais simples.
E depois é uma ciência tão díspar que requer constante consulta dos Manuais de Código. Eu tenho a carta há vinte anos – sou de outra geração – e portanto não sou sobredotado!
Ainda no outro dia ia tendo um acidente num cruzamento pelo simples facto de me ter esquecido a quem dar prioridade, mas o senhor da bicicleta foi simpático e deu-me a passagem.
Outra das novas leis: a pessoa que ao fim de seis meses ainda não tenha a carta, perde tudo, e tem de voltar a tirá-la. Porque, segundo os entendidos, a pessoa já se esqueceu do código.
Mas os gajos são sobredotados caraças!!! E é aqui que encontro a primeira falha e contradição nestas novas leis!
Basicamente, e numa visão mais simplista, é o mesmo que um gajo comer um “Big Mac” e passadas seis horas ter de comer outro porque já se esqueceu do sabor!
Bem…é que andar hoje em dia na estrada é um grande quebra-cabeças. Se há coisas que me chateiam é um gajo fazer aselhice à minha frente e quase provocar um acidente, e eu não saber se é um encartado do meu tempo, ou se é um destes novos condutores sobredotados!
Porque depois há duas hipóteses a reter:
- Se for o primeiro caso, devemos ficar irritados e consoante a situação desculpá-lo ou chamar-lhe uns quantos nomes impronunciáveis!
- Se for a segunda hipótese e estando nós na presença de um “sobredotado da condução”, devemos ter em conta o seguinte: não foi aselhice…o gajo fez de propósito! Gozou contigo!
Aí só têm uma coisa a fazer: perseguem a pessoa em questão e obrigam-na a parar e de seguida a sair da viatura. Tiram o tubo de aço da mala (nunca se esqueçam de andar com um tubo de aço na mala do carro) e vão direitos à pessoa de tubo em riste. Depois é só darem azo à vossa fúria!
Abrem-lhe a cabeça ao meio, e depois com o corpo já no chão, acertam-lhe com mais quatro ou cinco bordoadas. Se por algum motivo ainda não tiverem soltado a vossa ira também podem optar por baixar as calças e defecarem em cima do corpo inerte do individuo.
OS CABRIOLETS
Outra das coisas que me faz confusão, são os Cabriolets. Ou melhor, algumas pessoas que os conduzem. Mais propriamente aqueles indivíduos que conduzem carros descapotáveis mas acham que ninguém conhece, ou ouviu falar. Normalmente são aquelas pessoas que conduzem de capota aberta em pleno inverno com um frio de rachar os ossos.
No outro dia andava eu nas minhas corridas em plena estrada nacional, e passa por mim um desses indivíduos. Era Outono e o céu até estava quase limpo, mas estava um frio do caraças. E então, lá vinha o senhor mais uma “amiga” com um blusão fechado até ao queixo e a senhora ao lado, igualmente de casaco, cachecol, óculos escuros e um lenço na cabeça à “Thelma & Louise”…ambos vinham com um ar muito sofrível no rosto. Muito giro!
Se há coisa que me faz confusão é o que se passa a nível dos condutores em Portugal, ou seja, das pessoas que têm em seu poder um documento que atesta as suas capacidades e aptidões para conduzir – tendo em conta que todas possuem tal documento!
Não estou a falar daqueles que possuem a carta de condução há mais de 20 ou 30 anos, refiro-me sim, a todos os outros cidadãos com a "licença de condução" a cheirar a fresco - aqueles que só conduzem, vá lá, de há alguns anos para cá!
Isto, para afirmar aqui publicamente, que considero todas estas pessoas sobredotadas, super inteligentes, com QI’s transcendentes, e de uma esperteza e destreza fora do normal!
Porque as considero assim?
Não sei se os exames de código são da responsabilidade da DGV, do IMTT, ou dos CTT, pouco importa, mas imagino que quem fabrica as perguntas deve ter estabelecido previamente que um condutor hoje em dia deve perceber mais sobre regras de trânsito do que o Bill Gates sobre computadores!
Há muitas perguntas para as quais não basta ter uma solução, e assim…tem duas. Mas uma…está mais certa do que a outra!
É mais ou menos isto:
- Num cruzamento sem sinalização, eu chego primeiro num carro preto. De frente vem um amarelo. Do lado esquerdo aparece um azul. E do lado direito chega uma girafa. Quem tem prioridade?
A - O carro amarelo.
B - O carro azul.
C - A girafa.
D - Eu.
O que é que respondiam?
É a girafa claro! Alguém se ia atravessar à frente de uma girafa!
Bem, no meu tempo as coisas eram bem mais simples.
E depois é uma ciência tão díspar que requer constante consulta dos Manuais de Código. Eu tenho a carta há vinte anos – sou de outra geração – e portanto não sou sobredotado!
Ainda no outro dia ia tendo um acidente num cruzamento pelo simples facto de me ter esquecido a quem dar prioridade, mas o senhor da bicicleta foi simpático e deu-me a passagem.
Outra das novas leis: a pessoa que ao fim de seis meses ainda não tenha a carta, perde tudo, e tem de voltar a tirá-la. Porque, segundo os entendidos, a pessoa já se esqueceu do código.
Mas os gajos são sobredotados caraças!!! E é aqui que encontro a primeira falha e contradição nestas novas leis!
Basicamente, e numa visão mais simplista, é o mesmo que um gajo comer um “Big Mac” e passadas seis horas ter de comer outro porque já se esqueceu do sabor!
Bem…é que andar hoje em dia na estrada é um grande quebra-cabeças. Se há coisas que me chateiam é um gajo fazer aselhice à minha frente e quase provocar um acidente, e eu não saber se é um encartado do meu tempo, ou se é um destes novos condutores sobredotados!
Porque depois há duas hipóteses a reter:
- Se for o primeiro caso, devemos ficar irritados e consoante a situação desculpá-lo ou chamar-lhe uns quantos nomes impronunciáveis!
- Se for a segunda hipótese e estando nós na presença de um “sobredotado da condução”, devemos ter em conta o seguinte: não foi aselhice…o gajo fez de propósito! Gozou contigo!
Aí só têm uma coisa a fazer: perseguem a pessoa em questão e obrigam-na a parar e de seguida a sair da viatura. Tiram o tubo de aço da mala (nunca se esqueçam de andar com um tubo de aço na mala do carro) e vão direitos à pessoa de tubo em riste. Depois é só darem azo à vossa fúria!
Abrem-lhe a cabeça ao meio, e depois com o corpo já no chão, acertam-lhe com mais quatro ou cinco bordoadas. Se por algum motivo ainda não tiverem soltado a vossa ira também podem optar por baixar as calças e defecarem em cima do corpo inerte do individuo.
OS CABRIOLETS
Outra das coisas que me faz confusão, são os Cabriolets. Ou melhor, algumas pessoas que os conduzem. Mais propriamente aqueles indivíduos que conduzem carros descapotáveis mas acham que ninguém conhece, ou ouviu falar. Normalmente são aquelas pessoas que conduzem de capota aberta em pleno inverno com um frio de rachar os ossos.
No outro dia andava eu nas minhas corridas em plena estrada nacional, e passa por mim um desses indivíduos. Era Outono e o céu até estava quase limpo, mas estava um frio do caraças. E então, lá vinha o senhor mais uma “amiga” com um blusão fechado até ao queixo e a senhora ao lado, igualmente de casaco, cachecol, óculos escuros e um lenço na cabeça à “Thelma & Louise”…ambos vinham com um ar muito sofrível no rosto. Muito giro!